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Meu primeiro contato com este texto
ocorreu em 16/12/2009, às 11.30 hs!
ocorreu em 16/12/2009, às 11.30 hs!
Após o devido tempo [de instrução da obra],
o relacionei na pág. Apócrifos ao criar o Blog O Cerzidor [22/08/13],
o relacionei na pág. Apócrifos ao criar o Blog O Cerzidor [22/08/13],
e o publiquei por link a 18/04/2014, em En 92.14!
É o 1º de uma sequência de 18, dirigidos pelo Espírito Santo na Páscoa de 2014 ,
Há um único entendimento na Plena Consciência do Espírito : o do Confronto.
É o 1º de uma sequência de 18, dirigidos pelo Espírito Santo na Páscoa de 2014 ,
a partir da descrição dos 18 da Torre [ressurretos pela Graça - Lc 13 é parábola ;
ide e lede : por 3 vezes é citado 'dezoito', e refere-se à forma com que os justos
- digo : os que mantêm o testemunho de Cristo [Hb 11.37-40] -
são julgados e execrados pelo mundo, tido por 'enfermos / loucos'].
Há um único entendimento na Plena Consciência do Espírito : o do Confronto.
Nele, confere-se e relata-se o resultado da ação : esta, manifesta Sua Verdade!
E assim, do modo que homens descreveram a Infância e a Vida de Jesus,
também eu, em meu retorno, com minhas próprias mãos,
dividi a descrição da minha [nossa] infância em 3 partes.
[o 2º texto da sequência]
também eu, em meu retorno, com minhas próprias mãos,
dividi a descrição da minha [nossa] infância em 3 partes.
[o 2º texto da sequência]
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(Extraído dos Manuscritos de Nag Hamadi)
A INFÂNCIA DE JESUS CRISTO SEGUNDO TOMÉ
I
O Evangelho de Tomé foi escrito no século
I e relata a vida do Senhor Jesus dos cinco aos doze anos. Segundo os
estudiosos, é parte de um livro mais antigo ainda, tendo tido diversas versões
escritas em grego, siríaco, latim, georgiano e eslavo.
O Evangelho de Tomé relata a vida de Jesus
a partir do ponto onde termina o Evangelho de Tiago, encerrando-se com o
episódio de Jesus no Templo de Jerusalém, entre os doutores, o que também
ocorre no Evangelho de Pedro, sobre a infância do Salvador.
Como os Evangelhos Apócrifos já citados,
tem uma importância histórica fundamental, pois preenche uma séria lacuna,
provocada pela omissão desse período nos Evangelhos Canônicos. Aqui são
relatados os primeiros milagres do Salvador, numa narrativa singela e cheia de
beleza, que resgata essa importante fase na vida do Senhor Jesus.
Os Evangelhos Apócrifos da Infância de
Cristo fornecem importantes e interessantes informações, esclarecendo pontos
importantes dos Evangelhos Canônicos, omissos ou um tanto vagos a respeito de
determinados aspectos da vida de Jesus Menino.
Eu, Tomé Israelita, julguei necessário
levar ao conhecimento de todos os irmãos descendentes dos gentios, a Infância
de Nosso Senhor Jesus Cristo e tantas quantas maravilhas ele realizou, depois
de nascer em nossa terra. O princípio é como segue.
II
Esse Menino Jesus, que na época tinha
cinco anos, encontrava-se um dia brincando no leito de um riacho, depois de
haver chovido. Represando o correnteza em pequenas poças, tornava-as
instantaneamente cristalinas, dominando-as somente com sua a palavra.
Fez depois uma massa mole com barro e com
ela formou uma dúzia de passarinhos. Era um Sabbath e havia outros meninos
brincando com ele. Um certo homem judeu, vendo o que Jesus acabara de fazer num
dia de festa, foi correndo até seu pai, José, e contou-lhe tudo:
— Olha, teu filho está no riacho e
juntando um pouco de barro fez uma dúzia de passarinhos, profanando com isso o
dia do Sabbath.
José foi ter ao local e, ao vê-lo, ralhou
com ele dizendo:
— Por que fazes no Sabbath o que não é
permitido?
Jesus, batendo palmas, dirigiu-se às
figurinhas, ordenando-lhes:
— Voai!
Os passarinhos foram todos embora,
gorjeando. Os judeus, ao verem isso, encheram-se de admiração e foram contar
aos seus superiores o que haviam visto Jesus fazer.
III
Encontrava-se ali presente o filho de
Anás, o escriba, e teve a idéia de fazer escoar as águas represadas por Jesus,
usando uma planta de vime.
Ante essa atitude, Jesus indignou-se e
disse:
— Malvado, ímpio e insensato. Será que as
poças e as águas te estorvavam? Ficarás agora seco como uma árvore, sem que
possas dar folhas, nem raiz nem frutos.
Imediatamente o rapaz tornou-se
completamente seco. Os pais pegaram o infeliz, chorando a sua tenra idade, e o
levaram ante José, maldizendo-o por ter um filho que fazia tais coisas.
IV
De outra feita, Ele andava em meio ao povo
e um rapaz que vinha correndo esbarrou em suas costas. Irritado, Jesus
disse-lhe:
— Não prosseguirás teu caminho.
Imediatamente o rapaz caiu morto. Algumas
pessoas que viram o que se passara, disseram:
— De onde terá vindo esse rapaz, pois
todas as suas palavras tornam-se fatos consumados?
Os pais do defunto, chegando a José,
interpelaram-no, dizendo:
— Com um filho como esse, de duas uma: ou
não podes viver com o povo ou tens de acostumá-lo a abençoar e não a
amaldiçoar, pois causa a morte aos nossos filhos.
V
José chamou Jesus à parte e admoestou-o da
seguinte maneira:
— Por que fazes tais coisas, se elas se
tornam a causa de nos odiarem e perseguirem?
Jesus replicou:
— Bem sei que essas palavras não vêm de
ti, mas calarei por respeito a tua pessoa. Esses outros, ao contrário,
receberão seu castigo.
No mesmo instante, aqueles que havia
falado mal dele ficaram cegos.
As testemunhas dessa cena encheram-se de
pavor e ficaram perplexas, confessando que qualquer palavra de sua boca, fosse
boa ou má, tornava-se um fato e convertia-se numa maravilha. Quando José
percebeu o que Jesus havia feito, agarrou sua orelha e puxou-a fortemente.
O rapaz indignou-se e disse-lhe:
— A ti é suficiente que me vejas sem me
tocares. Tu nem sabes quem sou, pois se soubesses não me magoarias. Ainda que
neste instante eu esteja contigo, fui criado antes de ti.
VI
Naquela época, encontrava-se em um local
próximo um certo rabino de nome Zaqueu, o qual, ouvindo Jesus falar dessa
maneira com seu pai, encheu-se de admiração ao ver que, sendo menino, dizia
tais coisas.
Passados alguns dias, aproximou-se de José
e disse:
— Vejo que tens um filho sensato e
inteligente. Confia-o a mim para que aprenda as letras. Eu, de minha parte,
juntamente com elas, ensinar-lhe-ei toda espécie de sabedoria e a arte de
saudar os mais velhos, de respeitá-los como superiores e pais e de amar seus
semelhantes.
Disse-lhe todas as letras com grande
esmero e clareza, desde Alfa até Ômega. Jesus, porém, fixou seus olhos no
rabino Zaqueu e indagou-lhe:
— Como te atreves a explicar Beta aos
outros, se tu mesmo ignoras a natureza do Alfa? Hipócrita! Explica primeiro a
letra A, se é que sabes, e depois acreditaremos em tudo o que disseres com
relação a B.
Começou a interrogar o professor sobre a
primeira letra, porém este não pôde responder-lhe.
Disse então a Zaqueu, na presença de
todos:
— Aprende, professor, a constituição da
primeira letra e repara como tem linhas e traços médios, aqueles que vês unidos
transversalmente, conjuntos, elevados, divergentes... Os traços contidos na
letra A são de três sinais: homogêneos, equilibrados e proporcionados.
VII
O professor Zaqueu, quando ouviu a
exposição feita pelo menino sobre tantas e tais alegorias acerca da primeira
das letras, ficou desconcertado diante da resposta e da erudição que ele
manifestava.
Disse aos presentes:
— Pobre de mim! Não sei o que fazer, pois
eu mesmo procurei a confusão ao trazer este jovem para junto de mim. Leva-o,
então, irmão José! Rogo-te! Não posso suportar a severidade do seu olhar. Não
consigo fazer com que seu discurso seja inteligível para mim.
Este jovem não nasceu na terra. É capaz de
dominar até mesmo o fogo. Talvez tenha nascido antes da criação do mundo. Não
sei qual o ventre que pôde tê-lo carregado e qual seio pôde havê-lo nutrido. Ai
de mim! Meu amigo, estou aturdido. Não posso seguir o vôo de sua inteligência.
Enganei-me, pobre de mim! Queria muito ter
um aluno e deparei-me com um mestre. Percebo perfeitamente, amigos, a minha
confusão, pois, velho e tudo o mais, deixei-me vencer por uma criança. É de se
ficar arrasado e morrer por causa desse jovem, pois neste momento sou incapaz de
olhá-lo fixamente. Que vou respondeu quando todos me disserem que me deixei
vencer por um rapazote?
Que vou explicar a respeito do que ele me
disse sobre as linhas da primeira letra? Não sei, amigos, porque ignoro a
origem e o destino dessa criatura. Por isso te rogo, irmão José, que o leves
para casa. É algo extraordinário: ou um Deus ou um anjo, ou já não sei o que
dizer.
VIII
Enquanto os judeus se entretinham em dar
conselhos a Zaqueu, o menino pôs-se a rir com muita vontade e disse:
— Frutificai agora vossas coisas e abri os
olhos à luz os cegos de coração. Vim de cima para amaldiçoar-vos e depois
charmar-vos para o alto, pois esta é a ordem daquele que me enviou por vossa
causa.
Quando o menino terminou de falar,
sentiram-se imediatamente curados todos aqueles que haviam caído sob a
maldição. Desde então, ninguém ousava irritá-lo para que ele não os
amaldiçoasse ou viessem a ficar cegos.
IX
Dias depois, encontrava-se Jesus brincando
num terraço. Um dos meninos que estavam com ele caiu do alto e morreu. Os
outros, ao verem isso, foram-se embora e somente Jesus ficou. Pouco depois
chegaram os pais do morto e puseram a culpa nele.
Disse-lhes Jesus:
— Não, não. Eu não o empurrei.
Apesar disso, eles o maltrataram. Jesus
deu um salto de cima do terraço, vindo cair junto ao cadáver. Pôs-se a gritar
bem alto:
— Zenon — assim se chamava o menino, —
levanta-te e responda-me: fui eu quem te empurrou?
O morto levantou-se num instante e disse:
— Não, Senhor. Tu não me jogaste, porém me
ressuscitaste.
Ao ver isso, todos os presentes ficaram
consternados . Os pais do menino glorificaram a Deus por aquele maravilhoso
feito e adoraram a Jesus.
X
Poucos dias depois, estava um jovem
cortando lenha nas redondezas e aconteceu que o machado escapou e cortou a
planta do seu pé. O infeliz estava morrendo rapidamente por causa da
hemorragia.
Sobreveio por isso um grande alvoroço e
juntou muita gente. Também Jesus veio ter ali. Depois de abrir espaço à força
por entre a multidão, chegou junto do ferido e com suas mãos apertou o pé
injuriado do jovem, que num instante ficou curado.
Disse então ao rapaz:
— Levanta-te já! Continua cortando lenha e
lembra-te de mim!
A multidão, quando se deu conta do que
havia acontecido, adorou o Menino dizendo:
— Verdadeiramente, o Espírito de Deus
habita esse rapaz.
XI
Quando tinha seis anos, sua mãe deu-lhe
certa vez um cântaro para que fosse enchê-lo de água e o trouxesse para casa.
No caminho, Jesus tropeçou nas pessoas e a vasilha quebrou-se. Ele, então,
estendeu o manto com o qual se cobria, encheu-o de água e levou-o a sua mãe.
Esta, ao ver tal maravilha, pôs-se a beijar Jesus e foi guardando em seu íntimo
todos os mistérios que o via realizar.
XII
Certa vez, sendo tempo de semeadura, saiu
Jesus com seu pai para semear trigo em sua propriedade. Enquanto José esparramava
as sementes, o Menino Jesus teve também vontade de semear um grãozinho de
trigo. Após ceifar e debulhar, sua colheita somou cem coros, equivalente a
quase quarenta mil litros. Convocou em sua propriedade todos os pobres da
região e repartiu com eles os grãos. José, depois, levou para si o restante.
Jesus tinha oito anos, quando operou este
milagre.
XIII
Seu pai, que era carpinteiro, fazia arados
e cangas. Certa vez, recebeu o encargo de fazer uma cama para certa pessoa de
boa posição. Aconteceu que uma das tábuas era mais curta que a outra e por isso
José não sabia como proceder.
Então o Menino Jesus disse a seu pai:
— Põe no chão ambas as tábuas e iguala-as
pela metade.
Assim fez José. Jesus foi até à outra
extremidade, pegou a tábua mais curta e esticou-a, deixando-a tão comprida
quanto a outra.
José, seu pai, encheu-se de admiração ao
ver o prodígio e cobriu o menino de abraços e beijos dizendo:
— Feliz de mim, porque Deus me deu este
menino.
XIV
José, percebendo que a inteligência do menino
ia amadurecendo ao mesmo tempo que a idade, quis novamente impedir que ele
permanecesse analfabeto, por isso levou-o até um outro professor e colocou-o a
sua disposição.
Disse o professor:
— Ensinar-te-ei, em primeiro lugar as
letras gregas, depois as hebraicas.
Era evidente que o professos conhecia bem
a capacidade do rapaz e sentia medo dele. Depois de escrever o alfabeto,
entretinha-se com ele por um longo tempo, sem obter nenhuma resposta de seus
lábios.
Finalmente disse-lhe Jesus:
— Se és mestre de verdade e conheces
perfeitamente as letras, dize-me primeiro qual é o valor de Alfa e então eu te
direi qual é o de Beta.
Irritado, o professor bateu-lhe na cabeça.
Quando o Menino Jesus sentiu a dor, amaldiçoou-o e imediatamente o professor
desmaiou e caiu de bruços no chão.
O jovem voltou para casa de José. Este
encheu-se de pesar e disse a Maria que não o deixasse sair de casa, porque
todos aqueles que o aborreciam vinham a morrer.
XV
Passado algum tempo, outro professor, que
era amigo íntimo de José, disse-lhe:
— Leva teu filho à escola. Talvez com
delicadeza eu possa ensinar-lhe as letras.
José replicou:
— Se te atreveres, irmão, leva-o contigo.
O professor o aceitou com muito receio e
preocupação, porém o menino demonstrou boa vontade e progredia a olhos vistos.
Certo dia, ele entrou impetuosamente na
sala de aula e encontrou um livro colocado sobre a carteira.
Pegou-o e, sem parar para ler as letras
que nele estavam escritas, abriu sua boca e começou a falar, levado pelo
Espírito Santo, ensinando a Lei aos circunstantes que o escutavam. Uma grande
multidão, que havia se juntado, ouvia-o, cheia de admiração pela maravilha da
sua doutrina e pela clareza de suas colocações, considerando que era uma
criança que assim lhes falava.
José, quando soube disso, encheu-se de
medo e correu imediatamente até a escola, receando que também aquele professor
pudesse ter sido maltratado.
Este, porém, disse-lhe:
— Saiba, irmão, que recebi este menino
como se fosse um aluno comum e acontece que está sobejando graça e sabedoria.
Leva-o, por favor, para tua casa!
Ao ouvir essas palavras o menino sorriu e
disse:
— Agradeço a ti, por haveres falado com
retidão e dado um testemunho justo.
Será curado aquele que anteriormente foi
castigado.
Imediatamente o outro professor sentiu-se
bem. José pegou o menino e foram para casa.
XVI
Certa vez, José mandou seu filho Tiago
juntar lenha e trazê-la para casa. O Menino Jesus acompanhou-o, mas aconteceu
que, enquanto Tiago recolhia os gravetos, uma cobra picou-lhe a mão.
Tendo caído no cão, ficou completamente
largado e estando já para morrer, quando Jesus aproximou-se e assoprou a
mordida. Imediatamente desapareceu a dor, a cobra explodiu e Tiago recobrou imediatamente
a saúde.
XVII
Aconteceu depois, nas vizinhanças de José,
que um menino que vivia doente veio a falecer. Sua mãe chorava
inconsolavelmente. Jesus, ao tomar conhecimento da dor daquela mãe e do tumulto
que se formava, acudiu rapidamente. Encontrando o menino já morto, tocou-lhe o
peito e disse:
— Pequenino, falo contigo! Não morras, mas
vive feliz e fica com tua mãe!
No mesmo instante, o menino abriu os olhos
e sorriu. Então disse Jesus à mulher:
— Anda, pega-o, dá-lhe leite e lembra-te
de mim!
Ao presenciar o acontecido, os
circunstantes encheram-se de admiração e exclamaram:
— Na verdade, este menino ou é um Deus ou
um anjo de Deus, pois tudo o que sai da sua boca torna-se um fato consumado.
Jesus saiu dali e pôs-se a brincar com os
outros jovens.
XVIII
Dias depois, sobreveio um grande tumulto,
onde construíam uma casa. Jesus levantou-se e dirigiu-se até o local. Vendo ali
um cadáver estendido no chão, tomou-lhe a mão e dirigiu-se a ele nos seguintes
termos:
— Homem, falo contigo! Levanta-te e
termina teu trabalho!
Ele se levantou em seguida e o adorou. A
multidão que viu essa cena encheu-se de admiração e disse:
— Esse rapaz deve ter vindo do céu, pois
tem livrado muitas almas da morte e ainda seguirá livrando mais durante sua
vida.
XIX
Quando contava doze anos seus pais, como
de costume, foram em caravana até Jerusalém, para assistir às festas da Páscoa.
Quando as festas terminaram, voltavam para casa. No instante de partir, o
Menino Jesus retornou a Jerusalém, enquanto seus pais pensavam que o
encontrariam na comitiva.
Depois do primeiro dia de marcha,
puseram-se a buscá-lo entre os seus parentes. Não o encontrando, preocuparam-se
muito e voltaram a Jerusalém para procurá-lo.
Finalmente, depois do terceiro dia,
encontraram-no no templo, sentado em meio aos doutores, escutando-os e
fazendo-lhes perguntas.
Todos estavam atentos a ele e admiraram-se
de ver que, menino como era, deixava os anciões e mestres do povo sem palavras,
averiguando os principais pontos da lei e as parábolas dos profetas.
Aproximando-se, Maria, sua mãe, disse-lhe:
— Meu filho, por que agiste assim conosco?
Veja com que preocupação temos estado a te procurar!
Jesus, porém, respondeu:
— E por que me procuravas? Não sabias
acaso que devo ocupar-me das coisas que se referem ao meu Pai?
Os escribas e fariseus indagaram a ela:
— És tu, acaso, a mãe deste menino?
Ela respondeu:
— Assim é.
Eles retrucaram:
— Pois feliz de ti entre as mulheres, já
que o Senhor teve por bem bendizer o fruto do teu ventre, por que semelhantes
glória, virtude e sabedoria não ouvimos nem vimos jamais.
Jesus levantou-se e seguiu sua mãe. Era
obediente a seus pais. Sua mãe guardava todos esses fatos no seu coração.
Enquanto isso Jesus ia crescendo em idade, sabedoria e graça. Graças sejam
dadas a ele por todos os séculos dos séculos. Amém.
FIM
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