segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Sta. Brígida Liv 2/Cp 15

Palavras de Cristo à esposa sobre como o caminho ao paraíso foi aberto pela sua vinda; sobre o amor ardente que ele nos mostrou suportando tantos sofrimentos por nós desde seu nascimento até sua morte, e sobre como o caminho para o inferno foi feito largo e o caminho para o paraíso estreito.


Estás imaginando por que estou te dizendo tais coisas e por que estou te revelando tais maravilhas. É só por tua causa? Claro que não, é para a edificação e salvação dos outros. Tu sabes, o mundo era como um tipo de selva, na qual havia uma estrada que conduzia para baixo, ao grande abismo. No abismo havia duas câmaras. Uma era tão profunda que não tinha fundo e as pessoas que desciam para ela, nunca mais voltavam. A segunda não era tão profunda e assustadora como a primeira. Aqueles que desciam para ela tinham alguma esperança de ajuda; eles experimentavam saudade e demora, mas não miséria; escuridão, mas não tormento. As pessoas que moravam nessa segunda câmara, diariamente, ficavam enviando seus clamores a uma magnifica cidade vizinha, que era cheia de todas as coisas boas e todos os deleites.

[nt - as 2 câmaras : a Parábola do rico e do mendigo [Lc 16.19-31] ; espelho da obra do Filho Pródigo [Lc 15.11-32]. No cp. 14 ocorrem as Formas do rico que 'dispersa os seus bens', à imagem do Filho Pródigo, pois são ambos e referem-se a Cristo, em seu Retorno, a cumprir a sua palavra [Mc 9.43-50] frente ao espiritual à comprovação de que jamais foi soberbo, tanto que se degredou e o confessou].

Eles choravam fortemente, para que soubessem o caminho para a cidade. Entretanto, a floresta selvagem era tão grande e densa que eles não podiam atravessá-la ou conseguir qualquer avanço, por causa da sua densidade, e eles não tinham força para fazer um caminho nela. O que era o pranto deles? O pranto era: ‘Ó, Deus, vinde e ajudai-nos, mostrai-nos o caminho e iluminai-nos, estamos esperando por ti! Não podemos ser salvos por ninguém, a não ser por ti’. Estes prantos vieram aos meus ouvidos no paraíso e me levaram à misericórdia. Apaziguado por seus prantos, vim à selva como um peregrino.

[nt : vede o clamor e confirmai a Forma da Vinda!].

Mas, antes de começar a trabalhar e fazer o meu caminho, uma voz falou à minha frente, dizendo: ‘O machado está posto na árvore’. Esta voz não era outra a não ser a de João Batista. Ele foi enviado antes de mim e clamava no deserto: ‘O machado está posto na árvore’ [nt], o que quer dizer: ‘Que a raça humana esteja pronta, pois o machado agora está pronto, e ele veio [Da Vinda] para preparar o caminho para a cidade; e está arrancando cada obstáculo [Do Voucher]’. Quando eu vim, trabalhei do nascer ao pôr-do-sol, ou seja, me dediquei à salvação da humanidade desde o momento da minha encarnação até minha morte na cruz. No começo da minha tarefa, fugi de meus inimigos dentro da selva, mais precisamente, de Herodes, que estava me perseguindo; fui testado pelo demônio e sofri a perseguição dos homens. Posteriormente, enquanto suportava bastante trabalho, comi e bebi e assumi, sem pecado, outras necessidades naturais a fim de construir a fé e mostrar que Eu realmente tinha assumido a natureza humana.

[nt : 'na árvore' [Mt 24.32 ; Ez 47.12 ; Ap 22.2] ou seja : à revelação de Cristo].

Enquanto eu preparava o caminho p/ a cidade eterna, ou seja, p/ o paraíso, e derrubava todos os obstáculos que apareciam, arbustos e espinhos arranhavam meu lado e unhas duras machucavam meus pés e mãos. Meus dentes e meu rosto foram severamente maltratados. Aguentei isso com paciência e não dei as costas, mas fui adiante ainda mais zelosamente, como um animal levado pela fome, que quando vê um homem segurando uma lança contra ele, avança contra a lança em seu desejo de pegar aquele homem. E quanto mais o homem enfia a lança nas entranhas do animal, mais o animal se arremete contra a lança em seu desejo de pegar o homem, até que finalmente suas entranhas e todo seu corpo são perfurados aqui e ali. Da mesma maneira, me inflamei com tanto amor pelas almas, que, qndo experimentei todos esses severos tormentos, quanto mais ávidos os homens ficavam para me matar, mais ardente eu ficava em sofrer pela salvação das almas.

         Assim, Eu fiz o meu caminho na selva desse mundo e preparei uma estrada através do meu sangue e suor. O mundo pode muito bem ser chamado uma selva, já que era vazio de todas as virtudes e continuou uma selva de vicio. Só havia uma estrada pela qual todos eram levados para o inferno, os condenados à maldição, os bons à escuridão. Eu ouvi misericordiosamente durante muito tempo, seus desejos de futura salvação e vim, como um peregrino, para trabalhar. Desconhecido por eles, em minha divindade e poder, preparei o caminho que leva ao Céu. Meus amigos viram este caminho e observaram as dificuldades do meu trabalho e minha ânsia de coração, e muitos deles me seguiram com alegria durante muito tempo.

Mas agora houve uma mudança na voz q costumava gritar: ‘Estejas pronto!Meu caminho mudou, arbustos e espinhos cresceram, e aqueles que nele estavam avançando, pararam. O caminho p/ o inferno se abriu. Ele é largo, e muitas pessoas andam por ele. Entretanto, para não deixar meu caminho completamente esquecido e negligenciado, meus poucos amigos ainda andam nele em seu anseio na busca de seus lares celestes, como os pássaros indo de arbusto em arbusto, escondidos, como era, e servindo-me com medo, já que nos dias de hoje, todos pensam q andar pelo caminho do mundo leva à felicidade e alegria.

Por essa razão, como minhas estradas se tornaram estreitas, enquanto a estrada do mundo se alargou, Eu estou agora gritando aos meus amigos na selva, ou seja, no mundo, que eles devem retirar os arbustos e espinhos da estrada que leva ao Céu e recomendar o meu caminho àqueles que estão fazendo seu caminho.

Como está escrito: ‘Bem-aventurados os que não me viram, e creram.’ Do mesmo modo, felizes são aqueles q agora acreditam nas minhas palavras e as põem em prática. Como vês, sou como uma mãe q corre para encontrar seu filho perdido. Ela segura uma lâmpada para q ele, no caminho, possa ver a estrada. Em seu amor ela vai encontrá-lo no caminho e encurtar sua jornada. Ela vai até ele e o abraça e acolhe. Com um amor como este eu correrei para encontrar meus amigos e todas as pessoas que regressam a mim, e darei a luz da divina sabedoria aos seus corações e almas. Eu os abraçarei com glória e os envolverei com a Corte Celeste onde não há nem céu acima nem terra abaixo, mas somente a visão de Deus; onde não há nem comida nem bebida, mas somente o prazer de Deus.

A estrada do inferno está aberta para o maus. Uma vez que eles entram nela, nunca mais sairão. Eles ficarão sem glória ou felicidade e estarão cheios de miséria e censura perpétuas. É, por isso, que falo estas palavras e revelo este meu amor, para que aqueles que tenham se afastado, possam voltar para mim e me reconhecer, seu Criador, a quem esqueceram.”.










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próximo : Cap. 16
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Um comentário:

  1. Todos os 100 caps. das 3 Profecias de Sta. Brígida, foram publicados neste Blog entre 29 e 30/09/2013, e atualizados até 13/07/2014 [final da Copa 14]. Pág. Diário da Obra, blog Principal [ http://henriel63book4eyes.blogspot.com.br/p/diario.html ], traz os diários anuais e descreve o histórico das publicações, anos 2013 e 2014 : datas e referências do procedimento.

    Hoje, 10/11/2014, das 11:30 hs às 15 hs, cada ponto e vírgula destes 100 cap's foram conferidos, por acerto final de link's [Bíblia II - Genebra, sobre os versículos], p/ back-up geral. .. [e, sequente publicação no Onedrive :

    https://onedrive.live.com/?cid=C48E476DBB34E7FA&id=C48E476DBB34E7FA%213459 ].

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