A julgar pelos nomes de seu pai, Prisco, seu avô, Báquio, e de seu próprio, Justino não é de origem judaica, embora nascido na Samaria. No cabeçalho de sua I Apologia 1,1, ele nos fornece detalhes de suas origens: "Ao imperador...). Em prol dos homens de qualquer raça que são injustamente odiados e caluniados, eu, Justino, um deles, filho de Prisco, que o foi de Báquio, natural de Flávia Neápolis, na Siris Palestina, compus este discurso e esta petição".
Flávia Neápolis foi fundada em 72 de nossa era, por Vespasiano, sobre a antiga Siquém. A cidade existe hoje sob o nome de Naplusa. Não se deve esquecer a importância deste sítio geográfico para a história religiosa de judeus e cristãos. Foi em Siquém que Deus apareceu a Abraão e este lhe dedicou um altar (cf. Gn 12,6-7). Ali se conservava a memória de um "poço de Jacó", junto ao qual Jesus dialogou com a samaritana (cf. Jo 4,5-6). Foi em Siquém que Josué reuniu a grande assembléia das tribos para ratificar a aliança entre Deus e seu povo (cf. Js 24).
Outro dado indicativo de que Justino não era de origem judaica é que não conhecia o hebraico e não sofrera nenhuma influência do ambiente samaritana, nem mesmo era circunciso (cf. Diál. 28).
A data de seu nascimento deve ser situada por volta do ano 100 d.C. Sua conversão ao cristianismo parece ter ocorrido por volta do ano 132. Seriam duas as razões principais desta conversão: o desencanto com as filosofias que não lhe proporcionavam o saber tão procurado, e o corajoso enfrentamento da morte por parte dos cristãos. Nestas circunstâncias, o encontro com o ancião à beira mar, quando buscava a solidão foi o ato decisivo (cf. Diál. 3).
Sua formação intelectual foi das mais aprimoradas. Segundo seu próprio testemunho, percorreu cidades e escolas filosóficas desejoso de conhecer a verdade, de tornar-se sábio. "Ardendo para ouvir o que é próprio e excelente na filosofia", frequentou os estoicos, peripatéticos, pitagóricos e platônicos (cf. Diál. 2,1-6) sem, contudo, encontrar respostas para seus anseios e suas indagações. Finalmente, através do ancião, teve conhecimento da "única filosofia certa e digna", o cristianismo (Diál. 3-8).
Foi em Roma que Justino exerceu a maior parte de sua atividade. Ali abriu e dirigiu uma escola filosófica e escreveu suas obras.
Acusado perante Júnio Rústico, pelo filósofo cínico Crescente, foi decapitado, segundo a tradição, no ano 165. Há um relato de sua morte considerado autêntico, no Martirium S. lustini et Sociorum, baseado nas atas oficiais do tribunal que o condenou. Segundo este documento, seis companheiros, discípulos, provavelmente, o acompanharam no martírio.
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APOLOGIA I
APOLOGIA II
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Meu primeiro contato com seus textos ocorreu em 11/04/2009, 13.49 hs!
Abaixo, partes do texto [Apologia I] com link's devidamente acrescidos :
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Não se deve castigar um nome
4. 1Não se deve julgar
que alguém seja bom ou mau por levar um nome, se prescindimos das ações que tal nome supõe. Além disso, se se examina aquilo de que nos acusam, somos os
melhores homens.
Nt : ... 'tal' ... sem saber o que cumpria a Cristo em seu retorno, ao que a própria palavra o consola : 'Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância ; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam;' At 17.30.
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Nt : ... 'tal' ... sem saber o que cumpria a Cristo em seu retorno, ao que a própria palavra o consola : 'Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância ; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam;' At 17.30.
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A obra dos demônios
5. 1O que pode haver
nisso? Nós fizemos profissão de não cometer nenhuma injustiça e não admitir
essas ímpias opiniões. Vós, porém, não examinais nossos juízos, mas, movidos de
paixão irracional e aguilhoados por demônios perversos, nos castigais sem
nenhum processo e sem sentir remorso algum por isso. 2 Digamos a verdade:
antigamente, alguns demônios perversos, fazendo suas aparições, violaram as
mulheres, corromperam os jovens e mostraram espantalhos aos homens.
Não somos ateus
6. 1Por isso, também
nós somos chamados de ateus; e, tratando-se desses supostos deuses, confessamos
ser ateus. Não, porém, do Deus verdadeiríssimo, pai da justiça, do bom senso e
das outras virtudes, no qual não há mistura de maldade. 2A ele e ao Filho, que dele veio e nos ensinou tudo isso, ao exército dos outros anjos
bons, que o seguem e lhe são semelhantes, e ao Espírito profético, nós
cultuamos e adoramos, honrando-os com razão e verdade, e ensinando
generosamente, a quem deseja sabê-lo a mesma coisa que aprendemos.
Não castigueis nossos acusadores
7. 1Poderão nos
objetar que alguns detidos foram condenados como malfeitores. 2Pode
ser. Contudo, muitas vezes condenais muitos outros, depois de averiguar a vida
de cada um dos acusados, mas não os condenais pelos motivos de que antes foram
condenados.
Nt : condenam agora, não pelo que dantes realizaram [depois de averiguarem o que lhes interessou] ... mas porque em Cristo estão e o testemunham - quanto mais na Verdade da Obra!
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Nt : condenam agora, não pelo que dantes realizaram [depois de averiguarem o que lhes interessou] ... mas porque em Cristo estão e o testemunham - quanto mais na Verdade da Obra!
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Não queremos mentir
8. 1Considerai que vos
dissemos essas coisas para o vosso interesse, pelo fato de que está em nós a
possibilidade de negar, quando somos interrogados. 2Todavia, não
queremos viver na mentira, pois, desejando a vida eterna e pura, aspiramos à
convivência com Deus, Pai e artífice do universo. E, por isso, nós nos
apressamos a confessar a nossa fé, pois estamos persuadidos e acreditamos que
esses bens podem ser conseguidos por aqueles que por suas obras demonstraram
ter seguido a Deus e desejado sua convivência, onde nenhuma maldade poderá nos
atingir.
Vaidade da idolatria
9. 1Também não
honramos, com muitos sacrifícios e coroas de flores, esses que os homens,
depois de dar-lhes forma e colocá-los nos templos, chamam de deuses. Com
efeito, sabemos que são coisas sem alma e mortas, que não têm forma de Deus.
Nós não cremos que Deus tenha semelhante forma, que alguns dizem imitar para
tributar-lhes honra. Na verdade, o nome e figura que levam são daqueles maus
demônios que um dia apareceram no mundo.
Nt : quem nega a semelhança da forma gerada na imagem, nega a própria Obra da Graça, na manifestação das próprias imagens à purificação : ora - se Deus se apresenta na carne, na própria imagem gerada por Seu Poder [pela obra da ressurreição], em igualdade a todos, o que será dos que em nada, creem?
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Nt : quem nega a semelhança da forma gerada na imagem, nega a própria Obra da Graça, na manifestação das próprias imagens à purificação : ora - se Deus se apresenta na carne, na própria imagem gerada por Seu Poder [pela obra da ressurreição], em igualdade a todos, o que será dos que em nada, creem?
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O melhor sacrifício é a virtude
10. 1Além disso, aprendemos que Deus não tem necessidade de nenhuma oferta material dos homens [10/04], pois vemos que é ele quem nos concede tudo [Mt 5.43-48]. Em troca, nos foi ensinado, e disso estamos persuadidos e assim o cremos, que lhe são gratos somente aqueles que lhe procuram imitar os bens que lhe são próprios: o bom senso, a justiça, o amor aos homens e tudo o que convém a um Deus que não pode ser chamado por nenhum nome imposto.
Nosso reino não é deste mundo
11. 1Até vós, apenas
ouvindo que esperamos um reino, logo supondes, sem nenhuma averiguação, que se
trata de reino humano, quando nós falamos do reino de Deus. Isso aparece claro
pelo fato de que, ao sermos interrogados por vós, confessamos ser cristãos,
sabendo como sabemos que tal confissão traz consigo a pena de morte. 2De
fato, se esperássemos um reino humano, o negaríamos para evitar a morte e
procuraríamos viver escondidos [pg.5/6], a fim de conseguir o que esperamos; mas como
não depositamos nossa esperança no presente, não nos importamos que nos matem,
além do que, de qualquer modo, haveremos de morrer.
Nt : quanto ao 'viver escondido' [1], pertence à necessidade do chamado [2], conf. a obra a ser realizada pelo Espírito Santo no ser [3] - vide a fuga dos profetas que acompanharam Isaías p/ a montanha, antes do seu martírio [As. Isaías 2.7-11]; por semelhante modo, a imagem dos apóstolos que acompanharam Jesus ao monte, antes da sua crucificação ; da mesma forma, o Espírito Santo [na descrição da Forma deste Livro] separou em blog's [à imagem das montanhas e vales na fala de Enoque], os que me acompanham [na imagem de Cristo] na descrição desta Forma!
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Somos vossos aliados para a paz
Nt : quanto ao 'viver escondido' [1], pertence à necessidade do chamado [2], conf. a obra a ser realizada pelo Espírito Santo no ser [3] - vide a fuga dos profetas que acompanharam Isaías p/ a montanha, antes do seu martírio [As. Isaías 2.7-11]; por semelhante modo, a imagem dos apóstolos que acompanharam Jesus ao monte, antes da sua crucificação ; da mesma forma, o Espírito Santo [na descrição da Forma deste Livro] separou em blog's [à imagem das montanhas e vales na fala de Enoque], os que me acompanham [na imagem de Cristo] na descrição desta Forma!
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Somos vossos aliados para a paz
12. 1Somos vossos
melhores ajudantes e aliados para a manutenção da paz, pois professamos
doutrinas, como a de que não é possível ocultar de Deus o malfeitor, o avaro, o
conspirador ou o homem virtuoso, e que cada um caminha para o castigo ou
salvação eterna, conforme o mérito de suas ações. 2Com efeito, se
todos os homens conhecessem isso, ninguém escolheria por um momento a maldade,
sabendo que caminharia para sua condenação eterna pelo fogo, mas se conteria de
todos os modos e se adornaria com a virtude, a fim de conseguir os bens de Deus
e livrar-se dos castigos.
Nt : 'castigo' é, quando cumpre-se o caminho da paz, e a mesma não é derramada em quem a cumpre com o subterfúgio na palavra dos 'desígnios ocultos' - os mesmos que foram; e assim, desta Forma, cumpre que seja derramada na revelação - a quem a recebe ; quanto a estes [por tais santos desígnios - da forma que o fala 'tal' - santidade é], os próprios trazem a forma hipócrita da fala : 'O Senhor corrige a quem ama e açoita todo filho que recebe. Qual pai não corrige um filho? ... Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos.' [Hb 12.6-8]. Porque não sou pai, não aceito tal léria demoníaca de quem pelo seu pai foi açoitado e o quis imputar a outrem que sequer lhe compartilha o fato [digo de quem escreveu tal ordenança fundamentada na própria natureza pervertida compilativa agregadora - pois Pai que açoita o filho, melhor que o abandonasse a ser 'açoitado pelo mundo'].
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Nt : 'castigo' é, quando cumpre-se o caminho da paz, e a mesma não é derramada em quem a cumpre com o subterfúgio na palavra dos 'desígnios ocultos' - os mesmos que foram; e assim, desta Forma, cumpre que seja derramada na revelação - a quem a recebe ; quanto a estes [por tais santos desígnios - da forma que o fala 'tal' - santidade é], os próprios trazem a forma hipócrita da fala : 'O Senhor corrige a quem ama e açoita todo filho que recebe. Qual pai não corrige um filho? ... Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos.' [Hb 12.6-8]. Porque não sou pai, não aceito tal léria demoníaca de quem pelo seu pai foi açoitado e o quis imputar a outrem que sequer lhe compartilha o fato [digo de quem escreveu tal ordenança fundamentada na própria natureza pervertida compilativa agregadora - pois Pai que açoita o filho, melhor que o abandonasse a ser 'açoitado pelo mundo'].
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13. 1Que não somos
ateus [nt.1], quem estiverem são juízo não o dirá [nt.2], pois cultuamos o Criador deste
universo [nt.3], do qual dizemos, conforme nos ensinaram, que não tem necessidade de
sangue, libações ou incenso. Em lugar de todas as ofertas [1Sm 15.22], nós o louvamos
conforme nossas forças, com palavras de oração e ação de graças. Aprendemos que
o único louvor digno dele não é queimar no fogo o que por ele foi criado para
nosso alimento, mas oferecê-lo para nós mesmos e para os necessitados.
14. 1De antemão vos
avisamos que tenhais cuidado, para não serdes enganados por esses mesmos
demônios que acabamos de acusar e assim eles vos impeçam totalmente de ler e
entender o que dizemos, pois eles lutam para tê-los como seus escravos e
servidores. Por aparições em sonhos ou por artes de magia, eles se apoderam de
todos aqueles que, de um ou outro modo, não trabalham por sua própria salvação.
Depois de crer no Verbo, nós nos afastamos deles e, por meio do Filho, seguimos
o único Deus unigênito.
15. 1Sobre a temperança, ele disse o seguinte: "Aquele que olhar para uma mulher para
desejá-la, diante de Deus já cometeu adultério em seu coração". 2E:
"Se o teu olho direito te escandaliza, arranca-o, pois é melhor entrar no
reino dos céus com um só olho do que ser mandado para o fogo eterno com os
dois". 3E: "Aquele que se casa com a divorciada de outro
marido comete adultério". 4E: "Há alguns que foram mutilados
pelos homens, há também aqueles que já nasceram mutilados; mas há aqueles que
se mutilaram a si mesmos por causa do reino dos céus. Mas nem todos compreendem
isso". 5De modo que, para o nosso Mestre, não só são pecadores
os que contraem duplo matrimônio, conforme a lei humana, mas também os que
olham para uma mulher para desejá-la. Com efeito, para ele não só se rejeita
aquele que de fato comete adultério, mas também aquele que quer cometê-lo, pois
diante de Deus, tanto as obras como os desejos estão manifestos.
17. 1Quanto a tributos
e contribuições, procuramos pagá-los antes de todos àqueles que estabelecestes
para isso em todos os lugares, assim como fomos ensinados por Cristo. 2Porque
naquele tempo, alguns se aproximaram dele, para perguntar-lhe se se deveria
pagar tributo a César. Ele respondeu: "Dizei-me: que imagem tem a
moeda?" Eles responderam: "A de César." Então ele tornou a
responder-lhes: "Então dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus".
18. 1Vede o fim que
tiveram os imperadores que vos precederam : todos morreram de morte comum. Se a
morte terminasse na inconsciência, seria uma boa sorte para todos os malvados. 2Admitindo,
porém, que a consciência permanece em todos os nascidos [Jo 3.6-8], não sejais negligentes
em convencer-vos e crer que essas coisas são verdade.
Nt : En 88.104 - Cada um deles em sua estação, de acordo com seu número, foi entregue; cada um deles, um com o outro, foram descritos num livro [As. Isaías], como muitos deles, um com o outro, foram destruídos, num Livro [O Labirinto].
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Nt : En 88.104 - Cada um deles em sua estação, de acordo com seu número, foi entregue; cada um deles, um com o outro, foram descritos num livro [As. Isaías], como muitos deles, um com o outro, foram destruídos, num Livro [O Labirinto].
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19. 1Para quem
reflete, o que pareceria mais incrível do que se, estando fora do nosso corpo,
alguém dissesse que de uma pequena gota do sêmen humano seria possível nascer
ossos, tendões e carnes com a forma em que os vemos, e víssemos isso em imagem?
2Façamos uma suposição. Se não fôsseis o que sois e de quem sois e
alguém vos mostrasse o sêmen humano e uma imagem pintada de um homem, afirmando
que esta se forma daquele, por acaso acreditaríeis antes de vê-lo nascido?
Ninguém se atreveria a contradizer isso. 3Do mesmo modo, por nunca
ter visto um morto ressuscitar, a incredulidade agora vos domina. 4Da
mesma forma, como no princípio não teríeis crido que de uma pequena gota
nasceriam tais seres e, no entanto, os vêdes nascidos, assim também considerai
que não é impossível que os corpos humanos, depois de dissolvidos e espalhados
como sementes na terra, ressuscitem a seu tempo, por ordem de Deus e se
revistam da incorruptibilidade.
Nt : A ressurreição ocorre, aos da própria casa [para que, no testemunho do fato, confirme a Graça e seja pelos demais, que o ouviram/veram - mas em nada creem e não o receberam - consternada]!
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Nt : A ressurreição ocorre, aos da própria casa [para que, no testemunho do fato, confirme a Graça e seja pelos demais, que o ouviram/veram - mas em nada creem e não o receberam - consternada]!
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Afinidades pagãs
20. 1Também a Sibila e
Histapes disseram que todo o corruptível deveria ser consumido pelo fogo; 2os
filósofos estóicos têm por dogma que o próprio Deus se dissolverá em fogo e
afirmam que novamente, por transformação, o mundo renascerá. Nós, porém,
consideramos Deus, o criador de todas as coisas, superior a todas as
transformações. 3Por fim, se há coisas que dizemos de maneira
semelhante aos poetas e filósofos que estimais, e outras de modo superior e
divinamente, e somos os únicos que apresentamos demonstração, por que se nos
odeiam injustamente mais do que a todos os outros?
21. 1Também quando
dizemos que o Verbo, primeiro rebento de Deus, nasceu sem relação carnal, isto
é, Jesus Cristo, nosso Mestre, e que ele foi crucificado, morreu e, depois de
ressuscitado, subiu ao céu, não apresentamos nada de novo se se levam em conta
os que chamais de filhos de Zeus.
22. 1Quanto ao Filho de Deus, que se chama Jesus, ainda que parecesse homem de modo comum, por sua
sabedoria mereceria chamar-se filho de Deus, pois todos os escritores chamam o
Deus supremo de pai de homens e de deuses.
PLANO APOLOGÉTICO
23. 1E para que se
torne evidente para vós, vamos apresentar-vos a prova de que aquilo que
dizemos, por tê-lo aprendido de Cristo e dos profetas que os precederam, é a
única verdade e a mais antiga do que todos os escritores que existiram. Não
pedimos que se aceite a nossa doutrina por coincidir com eles, mas porque
dizemos a verdade.
Provas
a) Odeiam-se apenas aos cristãos
24. 1A primeira prova
é que, quando dizemos tais coisas aos gregos, somos os únicos a serem odiados
pelo nome de Cristo e nos tiram a vida, sem termos cometido crime algum, como
se fôssemos pecadores.
b) A transformação por Cristo
25. 1Em segundo lugar ... 2Consagramo-nos
ao Deus ingênito e alheio a toda paixão!
c) Os hereges não são perseguidos
26. 1Em terceiro
lugar, porque, mesmo depois da ascensão de Cristo ao céu, os demônios levaram
certos homens a dizer que eles eram deuses e estes não só não foram perseguidos
por vós, mas chegastes até a decretar-lhes honras.
A pureza da vida cristã
A pureza da vida cristã
27. 1Nós, por outro
lado, a fim de não cometer pecado ou impiedade, professamos a doutrina de que
expor os recém-nascidos é obra de perversos. Primeiro, porque vemos que quase
todos vão acabar na dissolução, não só as meninas, mas também os meninos. Do
mesmo modo como se conta que os antigos mantinham rebanhos de bois, cabras,
ovelhas ou cavalos de pasto, assim se reúnem agora rebanhos de crianças com a
única finalidade de usar torpemente delas, e toda uma multidão, tanto de mulheres
como de andróginos e pervertidos, está preparada em cada província para
semelhante abominação.
O homem é racional e livre
28. 1Entre nós, o
príncipe dos maus demônios se chama serpente, satanás, diabo ou caluniador,
como podeis ver, caso desejardes averiguar isso, através de nossas Escrituras.
Ele e todo o seu exército [En 7] , juntamente com os homens que o seguem [En 8], será enviado
ao fogo [En 5] para ser castigado pela eternidade sem fim [En 10], coisa que foi de antemão
anunciada por Cristo. 2Na verdade, a paciência que Deus mostra em
não fazê-lo imediatamente, tem como causa o seu amor pelo gênero humano, pois
ele prevê que alguns se salvarão pela penitência, entre os quais alguns que
talvez ainda não tenham nascido.
Nt : enviado ao fogo da obra dos justos de que fala Pedro 'pedras vivas' [1Pe 2.4,5 : as pedras de que fala Enoque 5, referentes às palavras dos justos que julgam a Forma do destrinche e separação eterna da Obra de Cristo, em Seu retorno, dos que não o aceitam : nesta Luz, nada faz sem que a Ordem da Justiça se faça presente, em que a mesma foi entregue por 'chave' a Pedro, sendo esta chave o 'oculto da obra' dos justos, em suas palavras, frente aos quais, Cristo, em Seu retorno, descreve a Forma do Seu Julgamento.
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Nt : enviado ao fogo da obra dos justos de que fala Pedro 'pedras vivas' [1Pe 2.4,5 : as pedras de que fala Enoque 5, referentes às palavras dos justos que julgam a Forma do destrinche e separação eterna da Obra de Cristo, em Seu retorno, dos que não o aceitam : nesta Luz, nada faz sem que a Ordem da Justiça se faça presente, em que a mesma foi entregue por 'chave' a Pedro, sendo esta chave o 'oculto da obra' dos justos, em suas palavras, frente aos quais, Cristo, em Seu retorno, descreve a Forma do Seu Julgamento.
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29. 1Também evitamos a
exposição das crianças, pois tememos que algumas delas, não sendo recolhidas,
venham a morrer e sejamos réus de homicídio. Nós, ou nos casamos desde o
princípio para a única finalidade de gerar filhos, ou renunciamos ao
matrimônio, permanecendo absolutamente castos.
30. 1Poderiam nos
objetar: "Que inconveniente há em que esse que nós chamamos Cristo seja um
homem que vem de outros homens e que, por arte mágica, fez os prodígios que
dizemos e, por isso, pareceu ser filho de Deus?? Apresentaremos, pois, a
demonstração, não dando fé àqueles que nos contam os fatos, mas crendo por
necessidade naqueles que os profetizaram antes de acontecer, da forma que os
vemos cumpridos ou que estão se cumprindo diante dos nossos olhos, tal como
foram profetizados - demonstração que acreditamos que parecerá a vós mesmos a
mais forte e a mais verdadeira.
31. 1Entre os judeus,
houve profetas de Deus [Is 23.15-17], através dos quais o Espírito profético [Jr 25.11,12] anunciou
antecipadamente os acontecimentos futuros [Jr 29.10], e os reis, que segundo os tempos se
sucederam entre os judeus [Dn 9.2,24], apropriando-se de tais profecias, guardaram-nas
cuidadosamente tal como foram ditas e tal como os próprios profetas as
consignaram em seus livros, escritos em sua própria língua hebraica.
Nt : A Profecia da visão dos 70 [Lc 10.1-17] é a prova máxima do Espírito dos 30 : seja na data da viagem de minha Mãe, ou nas 30, espelho do ministério ... acrescido aos 10 cap. da III Profecia da Santa [porém, aos da palavra, refere-se aos 70 - nt 34].
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Nt : A Profecia da visão dos 70 [Lc 10.1-17] é a prova máxima do Espírito dos 30 : seja na data da viagem de minha Mãe, ou nas 30, espelho do ministério ... acrescido aos 10 cap. da III Profecia da Santa [porém, aos da palavra, refere-se aos 70 - nt 34].
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Profecias sobre Jesus
7Nos livros dos
profetas já encontramos anunciado que Jesus, nosso Cristo, deveria vir nascido
de uma virgem; que ele chegaria à idade adulta, curaria toda doença, toda
fraqueza e ressuscitaria dos mortos; que seria invejado, desconhecido e
crucificado; que morreria, ressuscitaria e subiria aos céus; que ele é e se
chama Filho de Deus; que ele enviaria alguns para proclamar essas coisas a todo
o gênero humano e seriam os homens das nações aqueles que mais creriam nele. 8E
essas profecias foram feitas umas cinco, outras três, outras dois mil e outras
mil e oitocentos anos antes que ele aparecesse no mundo. Com efeito, é sabido
que os profetas se sucederam uns aos outros, de geração em geração [1Co 14.32].
33. 1Escutai agora como foi literalmente profetizado por Isaías que Cristo seria concebido por uma virgem. Ele diz o seguinte: "Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe porão o nome !Deus conosco! ". 2O que os homens poderiam considerar incrível e impossível de acontecer, Deus o indicou antecipadamente por meio do Espírito profético, para que quando acontecesse, não lhe fosse negada a fé, e sim, justamente por ter sido predito, fosse acreditado. 3Esclareçamos agora as palavras da profecia para que, por não entendê-la, objetem o mesmo que nós dizemos contra os poetas, quando nos falam de Zeus que, para satisfazer sua paixão libidinosa, uniu-se com diversas mulheres. 4Portanto, "Eis que uma virgem conceberá" significa que a concepção seria sem relação carnal, pois, se esta houvesse, ela não mais seria virgem; mas foi a força de Deus que veio sobre a virgem e a cobriu com a sua sombra e fez com que ela concebesse permanecendo virgem. 5Foi assim que naquele tempo, o mensageiro, enviado da parte de Deus à mesma virgem, deu-lhe a boa notícia, dizendo: "Eis que conceberás do Espírito Santo em teu ventre e darás à luz um filho, que se chamará Filho do Altíssimo, e lhe porás o nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo de seus pecados" . Assim nos ensinaram os que consignaram todas as lembranças referentes ao nosso Salvador Jesus Cristo, e nós lhes demos fé, pois o Espírito Santo profético, como já indicamos, disse pelo citado Isaías que o geraria. 6Portanto, por Espírito e força que procede de Deus não é licito entender a não ser o Verbo, que é o primogênito de Deus, como Moisés, profeta antes mencionado, o deu a entender. Vindo ele sobre a virgem e cobrindo-a com sua sombra, não por meio de relação carnal, mas por sua força, fez com que ela concebesse. 7Quanto a Jesus, é nome da língua hebraica, que significa em grego Sotér, isto é, Salvador [Felipe 18]. 8Daí que o mensageiro disse à virgem: "Tu lhe porás o nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo de seus pecados". 9Que aqueles que profetizam não são inspirados por nenhum outro, mas pelo Verbo divino, suponho que mesmo vós o admitis.
Lugar de nascimento
34. 1Escutai agora como Miquéias, outro profeta, predisse o lugar da terra em que ele nasceria. Assim diz: "E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre os príncipes de Judá, pois de ti sairá o chefe que apascentará o meu povo" . 2Sabe-se que há no país dos judeus uma aldeia que dista de Jerusalém trinta e cinco estádios e que nela nasceu Jesus Cristo, como podeis comprovar pelas listas do recenseamento, feitas sob Quirino, que foi o vosso primeiro procurador na Judéia.
Nt : os 35 estádios, estão no v.35, abaixo [O Lugar do Nascimento]!
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Nt : os 35 estádios, estão no v.35, abaixo [O Lugar do Nascimento]!
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Várias profecias
35. 1Também foi predito que Cristo, depois de nascer, viveria oculto aos outros homens, até à idade adulta. Escutai o que foi dito antecipadamente a esse respeito. 2É o seguinte: "Um menino nasceu, um pequenino nos foi dado, cujo império está sobre os ombros" , aludindo essas palavras à força da cruz, à qual, ao ser crucificado, juntou os ombros, como a sequência do discurso mostrará mais claramente. 3E, de novo, o mesmo profeta Isaías, inspirado pelo Espírito profético, disse: "Eu estendi as minhas mãos para um povo que não crê e contradiz, aos que andam por um caminho que não é bom. 4E agora me vêm pedir julgamento e têm a ousadia de aproximar-se de Deus" . 5E outra vez, por meio de outro profeta, diz com outras palavras: "Eles transpassaram meus pés e minhas mãos, e lançaram sorte sobre a minha roupa" . 6Na verdade, Davi, rei e profeta, que disse isso, não sofreu nada disso, mas Jesus Cristo estendeu as suas mãos quando foi crucificado pelos judeus que o contradiziam e falavam que ele não era o Messias. Com efeito, como disse o profeta, levaram-no arrastando e, fazendo-o sentar-se numa cadeira de juiz, disseram-lhe: "julga-nos". 7"Transpassaram as minhas mãos e os meus pés" significava os cravos que na cruz transpassaram seus pés e mãos. 8E depois de crucificá-lo, aqueles que o crucificaram lançaram sorte sobre as suas roupas e as repartiram entre si. 9Que tudo isso aconteceu assim, podeis comprová-lo pelas Atas redigidas no tempo de Pôncio Pilatos. 10Citamos também a profecia de outro profeta, Sofonias, que literalmente profetizou que ele montaria sobre um jumentinho e desse modo entraria em Jerusalém. 11São estas as suas palavras: "Alegra-te muito, filha de Sião; dá gritos, filha de Jerusalém. Eis que o teu rei vem a ti manso, montado sobre um jumento, sobre um jumentinho, filho de um animal de jugo" .
Nt : Da mesma Forma que profetizaram a Sua Vinda, em que a cumpriu na Cruz, retornou a cumprir as Suas Palavras na forma da Cruz das Suas Profecias [o que lhe restava a cumprir] ... e, uma vez cumprida [como já estão neste retorno, as mãos são lavadas ao Seu Espírito, e não ao da imundície do mundo, que de imundo nada tem, a não ser o que os homens o creditam por justiça, transtornado em suas imagens degeneradas].
Nt : Da mesma Forma que profetizaram a Sua Vinda, em que a cumpriu na Cruz, retornou a cumprir as Suas Palavras na forma da Cruz das Suas Profecias [o que lhe restava a cumprir] ... e, uma vez cumprida [como já estão neste retorno, as mãos são lavadas ao Seu Espírito, e não ao da imundície do mundo, que de imundo nada tem, a não ser o que os homens o creditam por justiça, transtornado em suas imagens degeneradas].
36. 1Percebamos que quando ouvis que os profetas falam como em própria pessoa, não deveis pensar que assim falam os próprios homens inspirados, mas é o Verbo divino que os move. 2Algumas vezes ele fala como que anunciando de antemão o que vai acontecer, outras como se estivesse no lugar de Deus, Soberano e Pai do universo, outras na pessoa de Cristo, e outras ainda, das pessoas que respondem ao seu Pai e Senhor.
Profecia cumprida
39. 1Quando o Espírito profético fala,
profetizando sobre o futuro [Ez 9.3,4/pg.24], ele diz assim: "Porque de Sião sairá a lei, e
de Jerusalém a palavra do Senhor de Jerusalém; ele julgará no meio das nações e
arguirá um povo numeroso. Quebrarão suas espadas e farão arados, e
transformarão suas lanças em foices; uma nação não pegará a espada contra outra
nação, nem saberão mais o que é a guerra" . 2Que assim tenha
acontecido, podeis comprová-lo.
Profecia sobre o Reino de Cristo
Profecia sobre os apóstolos
40. 1Escutai agora o que foi predito sobre
os que pregaram a sua doutrina [Sevenfold] e anunciaram a sua vinda [3.13-31]. O já mencionado
profeta e rei diz assim por obra do Espírito profético: "O dia transmite a
palavra a outro dia, e a noite anuncia o conhecimento a outra noite. 2Não
há discursos nem palavras, cuja voz não se ouça. 3Sobre toda a terra
se espalhou o som deles, e até aos confins do orbe da terra chegaram as suas
palavras. 4No sol colocou a sua tenda, e este, como esposo que sai
do seu quarto, se regozijará como gigante para percorrer o seu caminho".Profecia sobre o Reino de Cristo
Cristo, nossa alegria
42. 1Esclarecemos também o caso no
qual o Espírito profético fala do futuro como já realizado, como já se pode
conjecturar na passagem antes mencionada, a fim de que também nisso os que lêem
não tenham desculpa. 2O que é absolutamente conhecido como algo que
acontecerá, é predito pelo Espírito profético como já conhecido.
Profecia e livre-arbítrio
43. 1Do que dissemos anteriormente,
ninguém deve tirar a conclusão de que afirmamos que tudo o que acontece,
acontece por necessidade do destino, pelo fato de que dizemos que os
acontecimentos foram conhecidos de antemão.
Platão depende de Moisés
44. 1Esta doutrina foi ensinada a nós pelo
Espírito profético que, por meio de Moisés, nos testemunha que falou ao
primeiro homem que havia criado do seguinte modo: ?Olha que diante de tua face
está o bem e o mal: escolhe o bem?
Ascensão e glória de Jesus
45. 1Agora escutai o que disse o
profeta Davi sobre o fato de que Deus, Pai do universo, levaria Cristo ao céu,
depois de sua ressurreição dos mortos, e retê-lo-ia consigo até ferir os
demônios, seus inimigos, e até se completar o número dos que por ele, de
antemão conhecidos como bons e virtuosos, em respeito dos quais justamente
ainda não foi levada a cabo a conflagração universal. 2As palavras
do profeta são estas: "Disse o Senhor ao meu Senhor: Senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos como escabelo de teus pés. 3O
Senhor te enviará o cetro de poder de Jerusalém, e tu dominarás em meio aos
esplendores de teus inimigos. 4Contigo o império no dia de tua potência, em meio aos esplendores de teus santos. Do meu seio, antes do astro da manhã, eu te gerei.'
Cristãos antes de Cristo
46. 2Nós recebemos o ensinamento de que Cristo é o
primogênito de Deus e indicamos antes que ele é o Verbo, do qual todo o gênero
humano participou. 3Portanto, aqueles que viveram conforme o Verbo
são cristãos, quando do foram considerados ateus, como sucedeu entre os gregos
com Sócrates, Heráclito e outros semelhantes; e entre os bárbaros com Abraão,
Ananias, Azarias e Misael, e muitos outros, cujos fatos e nomes omitimos agora,
pois seria longo enumerar.
Sobre a ruína de Jerusalém
47. 1Escutai o que foi predito pelo Espírito profético sobre á devastação futura da terra dos judeus.
As palavras foram ditas como que na pessoa daqueles que se maravilham com o
acontecido.
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Os milagres de Cristo
48. 1Que nosso Cristo
curaria todas as enfermidades e ressuscitaria mortos, o podeis
comprovar pelas Atas redigidas no tempo de Pôncio Pilatos.
(O batismo): iluminação e regeneração
'Nt : 'Se não nascerdes de novo, não entrareis no Reino dos Céus'
'Nt : 'Se não nascerdes de novo, não entrareis no Reino dos Céus'
O arremedo diabólico do batismo
62. 1Os demônios também ouviram que esse
banho tinha sido anunciado pelo profeta, e então também se fizeram aspergir
aqueles que entram em seus templos e vão aproximar-se deles para lhes oferecer
libações e gorduras, e chegam até a obrigar a um banho completo, antes de
entrar nos templos, onde eles se assentam.
63. 1Todos os judeus, porém, ainda
hoje, ensinam que foi o Deus inominado que falou a Moisés. 2Por
isso, o já mencionado profeta Isaías, repreendendo-os no texto anteriormente
citado, disse: "O boi [61] conheceu o seu dono [62] e o asno [63] a manjedoura de seu
senhor [64], mas Israel não me conheceu e meu povo não me compreendeu". 3E
o próprio Jesus Cristo, repreendendo os judeus por não saberem distinguir o que
era o Pai e o que era o Filho, também disse: "Ninguém conhece o Pai, a não ser o Filho; ninguém conhece o Filho, a não ser o Pai e aqueles aos quais o Filho o revelar" . 4O Verbo de Deus é seu Filho, como dissemos
antes. 5E também se chama mensageiro e embaixador, porque ele
anuncia o que se deve conhecer e é enviado para nos manifestar tudo o que o Pai
nos comunica. O próprio nosso Senhor o deu a entender, quando disse: "quem me ouve, ouve aquele que me enviou. " 6O mesmo aparece
claramente pelos escritos de Moisés. 7Com efeito, nestes se diz
assim: "O anjo do Senhor falou com Moisés da chama de fogo na sarça e lhe
disse: Eu sou Aquele que é, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacó,
o Deus de teus pais. 8Desce ao Egito e tira dali o meu povo" . 9O
que segue podereis, se quiserdes, sabê-lo através dos próprios escritos, pois
não é possível transcrever tudo aqui.
Nt : Por isto, diz : 'podereis, se quiserdes, sabê-lo através dos próprios escritos' ... da Forma que o disse 'profeticamente', à Luz do Tempo Presente, quando se encheria esta terra de link's [que à época destes - digo, dos primeiro Justos - tal Luz era 'conhecida' - pura e simplesmente - por Luz Inatingível : 1Tm 6.16].
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Nt : Principal representante atual de tal 'factóide demoníaco', são os escritos do tapir ... [ele escolheu o seu caminho hipócrita ao se sentar entre os seus, e todos que o seguem, vão ao seu lugar ; ele é responsável por cada alma que o rodeia e lhe sustenta o ego podre da traição alquímica : que chore no recôndito do seu castelo, assim como profetizou os malabares à Mãe que não lhe foi entregue e à qual se atreveu à graça assim como o escorpião manteiga].
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Fraternidade e eucaristia
Nt : Por isto, diz : 'podereis, se quiserdes, sabê-lo através dos próprios escritos' ... da Forma que o disse 'profeticamente', à Luz do Tempo Presente, quando se encheria esta terra de link's [que à época destes - digo, dos primeiro Justos - tal Luz era 'conhecida' - pura e simplesmente - por Luz Inatingível : 1Tm 6.16].
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Outras lembranças pagãs
64. 1Do que foi dito até aqui, podeis
entender que também foram os demônios que introduziram o uso de instalar a
imagem da chamada Coré sobre as fontes das águas, dizendo que ela era filha de
Zeus, querendo assim imitar o que disse Moisés. 2Este, com efeito,
como citamos antes, disse: "No princípio Deus criou o céu e a terra. 3A
terra era invisível e informe, e o Espírito de Deus pairava sobre as águas" .Nt : Principal representante atual de tal 'factóide demoníaco', são os escritos do tapir ... [ele escolheu o seu caminho hipócrita ao se sentar entre os seus, e todos que o seguem, vão ao seu lugar ; ele é responsável por cada alma que o rodeia e lhe sustenta o ego podre da traição alquímica : que chore no recôndito do seu castelo, assim como profetizou os malabares à Mãe que não lhe foi entregue e à qual se atreveu à graça assim como o escorpião manteiga].
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Fraternidade e eucaristia
65. 1De nossa parte [*], depois que assim foi lavado aquele que creu [1] e aderiu a nós [2], nós o levamos aos que se chamam irmãos, no lugar em que estão reunidos, a fim de elevar fervorosamente orações em comum [3] por nós mesmos [4], por aquele que acaba de ser iluminado [5] e por todos os outros espalhados pelo mundo inteiro [6], suplicando que se nos conceda [7], já que conhecemos a verdade [8], ser encontrados por nossas obras como homens de boa conduta [9] e observantes do que nos mandaram [10], e assim consigamos a salvação.
66. 1Este alimento se chama entre nós Eucaristia, da qual ninguém pode participar, a não ser que creia serem verdadeiros nossos ensinamentos e se lavou no banho que traz a remissão dos pecados e a regeneração e vive conforme o que Cristo nos ensinou.
67. 1Depois dessa primeira iniciação, recordamos constantemente entre nós essas coisas e aqueles de nós que possuem alguma coisa socorrem todos os necessitados e sempre nos ajudamos mutuamente.
68. 1Portanto, se vos parece que tais doutrinas provêm da razão e da verdade, respeitai-as; mas se as considerais como charlatanice ou coisa de charlatães, desprezai-as.
A gentilidade
49. 1Novamente olhai o que o profeta Isaías diz: os povos das nações que não o esperavam, iriam adorá-lo; ao contrário, os judeus que o esperavam, o desconheceram quando ele veio. As palavras são ditas na pessoa de Cristo.
2Ei-las: "Manifestei-me aos que não perguntavam por mim, fui encontrado por aqueles que não me buscavam. Eu disse: ?Eis-me aqui' a uma nação que não invocava o meu nome. 3Estendi minhas mãos a um povo que não crê e contradiz, aos que andam por caminho não bom, mas atrás de seus pecados. 4O povo que me exaspera está diante de mim" .
6Escutai como foi profetizado que ele deveria subir ao céu. 7Diz o seguinte: "Levantai as portas dos céus; abri vos, portas, para que entre o rei da glória. Quem é esse rei da glória? O Senhor forte e o Senhor poderoso". 8Que ele também há de vir dos céus com glória, escutai o que sobre isso foi dito pelo profeta Jeremias. 9Ele diz assim: "Eis como um filho de homem vem sobre as nuvens do céu, e seus anjos com ele."
52. 1Como demonstramos que tudo o que aconteceu até agora foi previamente anunciado pelos profetas , agora, como em tudo, é necessário também que creiamos no que foi igualmente profetizado, mas que ainda vai acontecer. 2Com efeito, do mesmo modo que o acontecido, antecipadamente anunciado, por mais que não tivesse sido compreendido, aconteceu; assim também o que ainda falta para ser cumprido, acontecerá, por mais que não se compreenda nem se creia.
Nt 52 : Os 5 pães e 2 peixinhos, na face da fala da Eucaristia de Mt 13.49-52 [o tempo da ação dos anjos, para a retirada dali : v.53]!
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Nt 52 : Os 5 pães e 2 peixinhos, na face da fala da Eucaristia de Mt 13.49-52 [o tempo da ação dos anjos, para a retirada dali : v.53]!
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Profecia sobre a gentilidade
53. 1Poderíamos mostrar muitas outras
profecias. Entretanto, terminamos essa prova por aqui, considerando que as
citadas são suficientes para convencer aqueles que têm ouvidos para ouvir e
entender, e podem assim precaver-se que não somos como os que inventam suas
fábulas sobre os supostos filhos de Zeus, que nos contentamos apenas com
afirmar, sem termos provas para alegar. 2De fato, por que motivo
haveríamos de crer que um homem crucificado é o primogênito do Deus ingênito e
que julgará todo o gênero humano, se não encontrássemos testemunhos sobre ele,
publicados antes de ele ter nascido como homem e não os víssemos literalmente
cumpridos: 3a devastação da terra dos judeus, homens de todas as
raças que crêem através do ensinamento dos apóstolos e recusam seus antigos
costumes em cujos erros se criaram e ainda ao vermos que nós mesmos,
procedentes das nações, somos mais numerosos e mais sinceros cristãos do que os
judeus e os samaritanos?
As fábulas pagãs
54. 1Ao contrário, os que ensinam os mitos
inventados pelos poetas não podem oferecer nenhuma prova aos jovens que os
aprendem de cor. E nós demonstramos que foram ditos por obra dos demônios
perversos, para enganar e extraviar o gênero humano.
A cruz desconhecida pelos demônios
55. 1Todavia, em
nenhum lugar e em nenhum dos supostos filhos de Zeus arremedaram a crucifixão,
por não tê-la entendido, pois, conforme dissemos antes, tudo o que se refere à
cruz foi dito de forma simbólica. 2Ela é justamente, como predisse o
profeta, o maior símbolo de sua força e de seu império, como se manifesta ainda
pelas mesmas coisas que caem sob os nossos olhos.
Com efeito, considerai se tudo o que existe no mundo
pode ser administrado ou ter comunicação entre si sem essa figura.
Outra vez Simão mago
56. 1Os maus demônios, porém, não se
contentaram em inventar antes da aparição de Cristo as fábulas dos supostos
filhos de Zeus. Pelo contrário, tendo aparecido e conversado com os homens,
ficaram sabendo que fora predito pelos profetas que todos nele creriam e que
seria esperado em todas as nações e, por isso, como dissemos, lançaram outros,
como Simão e Menandro, ambos de Samaria, os quais, realizando prodígios mágicos,
enganaram a muitos e ainda os mantêm enganados.
Não tememos a morte
57. 1Os demônios não conseguem convencer
que não haverá a conflagração para castigar os ímpios, do mesmo modo que não
conseguiram esconder a Cristo depois que ele nasceu. A única coisa que
conseguem é fazer que aqueles que vivem irracionalmente e se desenvolvem em
meio aos maus costumes, entregues às suas paixões e seguindo a opinião vã, nos
tirem a vida e nos odeiem. Nós, porém, não só não os odiamos, mas, como é
evidente, queremos, por pura compaixão que temos por eles, persuadi-los a que
se convertam.Marcião, inspirado pelo demônio
58. 1Como dissemos antes, os maus demônios também lançaram à frente Marcião do Ponto, que agora ensina a negar o Deus criador de tudo o que é celeste e terrestre, assim como a Cristo, Filho de Deus, que foi anunciado pelos profetas, e prega não sabemos qual outro deus fora do criador de todas as coisas, assim como outro filho seu.
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