* Instruções de Cristo à esposa sobre a forma de viver. Também sobre como o demônio admite diante de Cristo que a esposa ama a Cristo sobre todas as coisas; sobre a pergunta que o demônio fez a Cristo do
porque a ama tanto e sobre a caridade que Cristo tem para com a esposa, e como descobre o diabo.
“Sou o Criador do Céu e da terra e nas entranhas da
Virgem Maria fui verdadeiro Deus e homem, que morri ressuscitei e subi aos Céus. Tu, minha nova esposa, chegaste a um lugar desconhecido e, por isso, tens de aprender quatro coisas:
Segunda, como te vestir adequadamente;
Terceira como organizar teus dias e teu tempo segundo
os hábitos do lugar;
Quarta; acostumar-te a uma nova .. alimentação.
Como vieste da instabilidade do mundo para a
estabilidade, deves aprender um novo idioma, ou seja, como abster-te de
palavras inúteis e ainda das mais legítimas, devido à importância do silêncio e
da quietude.
Deves vestir-te de humildade interior e exterior, de
forma que, nem te exaltes interiormente por crer-te mais santa do que outros,
nem exteriormente te sintas envergonhada de atuar publicamente com humildade.
Terceiro, teu tempo deve ser regulado de maneira que, da mesma forma que frequentemente costumavas dedicar tempo às necessidades do corpo, agora tenhas tempo para a
alma e nunca queiras pecar contra mim.
Quarto, sua nova alimentação é a prudente abstinência
da gula e dos manjares tanto quanto possa suportar tua constituição natural. Os
atos de abstinência que excedem a capacidade da natureza não me agradam, pois
Eu exijo racionalidade e submissão dos desejos.”
Neste momento apareceu o demônio.
O Senhor lhe disse: “Tu foste criado por mim e viste em mim toda justiça. Diga-me se esta nova esposa é legitimamente minha por
direito demonstrado! Eu te permito que vejas e entendas seu coração para que
saiba como me contestar! Ama ela algo mais que a mim ou me trocaria por algo?”
O demônio lhe respondeu: “Ela não ama nada como a ti.
Antes que perder-te, se submeteria a qualquer tormento, sempre que tu lhe deres
a virtude da paciência. Vejo, como um veículo de fogo, descendo de ti até ela,
que amarra tanto seu coração a ti que ela não pensa nem ama nada mais que a ti”.
Então, o Senhor disse ao demônio: “Dize-me o que sente
teu coração e se gostas do grande amor que sinto por ela”.
O demônio respondeu:
“Tenho dois olhos,
Um corporal – mesmo que não sou corpóreo – por meio do
qual percebo as coisas temporais tão claramente que não há nada escondido nem
tão escuro que se possa esconder de mim.
O segundo olho é espiritual, e com ele vejo toda dor,
mesmo que seja muito leve, e posso entender a que pecado pertence.
Não há pecado, por mais tênue e leve que seja, que eu
não possa ver, a menos que tenha sido purgado pela penitência. Apesar de que
não há órgãos mais sensíveis que os olhos, deixaria que duas tochas ardentes [2 tições] penetrassem meus olhos em troca de que ela não visse com os olhos do espírito [Ez 1 ; 10].
Também tenho dois ouvidos.
Um deles é corporal, e ninguém fala tão privadamente
que eu não o possa ouvir e saber graças a este ouvido.
O segundo é o ouvido espiritual, e nem os pensamentos
nem os desejos de pecar se me podem ocultar, a menos que tenham sido apagados
com a penitência.
Há certo castigo no inferno que é como uma torrente fervendo que jorra de um terrível fogo. Eu o sofreria dentro e fora dos meus
ouvidos, sem cessar, em troca de ela deixar de ouvir com os ouvidos de seu espírito.
Também tenho um coração espiritual.
Desejaria que o cortassem interminavelmente em pedaços,
e que se renovasse continuamente para ser cortado de novo, se assim seu coração
esfriasse em seu amor por ti. Mas, agora, como és justo, quero fazer-te uma
pergunta para que me a respondas: Diga-me, por que a amas tanto e por que não
elegeu alguém de maior santidade, riqueza e beleza para ti?”
O Senhor respondeu: “Porque isto é o que a justiça demanda. Tu foste criado por mim e viste em mim toda justiça. Agora que ela escuta, diga-me, por que foi justo que tu caísses tão baixo e em que pensavas
quando caíste?”
O demônio respondeu: “Eu vi três coisas em ti: Vi tua glória e honra sobre todas as coisas e pensei em minha própria glória. Em minha soberba, estava disposto não só a igualar-te, mas ser ainda mais que ti.
Segundo, vi que era o mais poderoso de todos e eu quis ser mais poderoso do que
ti. Terceiro, vi o que havia de ser no futuro, e como a tua glória e honra não
tem nem princípio nem fim, invejei-te, e pensei que com gosto seria torturado
eternamente com todo o tipo de castigos, se assim, te fizesse morrer. Com tais
pensamentos caí e, assim, se criou o inferno”.
[nt 'caí e, assim' : Queda!]
[nt 'caí e, assim' : Queda!]
O Senhor acrescentou: “Perguntaste-me por que a amo tanto esta mulher. Asseguro-te, é porque Eu transformo em bondade toda tua maldade. Ao te tornares tão soberbo e não quererdes ter a mim, teu Criador,
como a um igual, humilhando-me de todas as maneiras, reúno os pecadores comigo e me faço seu igual compartilhando minha glória com eles. Segundo, por este
desejo tão baixo de querer ser mais poderoso que Eu, faço os pecadores mais poderosos que tu e compartilho com eles meu poder. Terceiro, pela inveja que me tens, estou tão cheio de amor que me ofereço a todos. Agora, pois, demônio – continuou o Senhor –
teu coração de escuridão saiu da luz. Diz-me, enquanto ela escuta, quanto a amo”.
E o demônio disse: “Se fosse possível [Mc 9.23 ; 10.27], estarias disposto a sofrer em todos e cada um de teus membros [Mc 9.43-48] a mesma dor que sofreste na cruz em vez de perdê-la”.
Então o Senhor replicou: “Se sou tão misericordioso
que não recuso perdoar a ninguém que me peça humildemente, pede-me tu mesmo
misericórdia e Eu a darei”.
O demônio lhe respondeu: “Isso não farei de nenhuma
maneira! No momento de minha queda foi estabelecido um castigo para cada
pecado, para cada pensamento ou palavra indigna. Cada um dos espíritos que caiu
terá seu castigo. Mas antes de dobrar meu joelho ante ti, buscaria todos os
castigos para mim enquanto minha boca possa abrir e fechar no castigo e o
renovaria eternamente para ser castigado de novo”.
[nt : lérias - fui esbofeteado pelas trevas na infância, e por tal fato, resolvi, ainda criança, cumprir toda a palavra para arrebentar com as trevas da imundície celestial].
Então, o Senhor disse à sua esposa: “Veja que
endurecido está o príncipe do mundo [Jo 14.30] e que poderoso é contra minhas graças, a minha oculta justiça! Tenha certeza de que poderia destruí-lo em um segundo por meio do meu poder, mas não lhe faço mais dano assim como a um bom anjo do Céu.
Quando chegar seu tempo [Jo 16.11], e já está se aproximando [Mt 13.51,52], o julgarei e também a seus seguidores. Por isso, esposa minha, persevera nas boas obras! Ama-me com todo teu coração! Não temas a nada mais que a mim! Pois Eu sou o Senhor que está
acima do demônio e de tudo que existe”.
...
próximo : Cap. 35
...
...
próximo : Cap. 35
...
Este post foi revisado em 08/08/16, no grande acerto e conferência à entrada da Nossa História [Núcleo Casa].
ResponderExcluir...
Cabeçalho e Comentário desta publicação no facebook :
Direto do HC : A volta de Cristo, revela-Se a quem Nele crê, por Sua Parábola. Esta, por Sua Luz, diz em Ap. 21.27, do Livro da Vida do Cordeiro [que fala da Sua Vinda, a viver a Sua Vida, para, após seu tempo, escrevê-la]. .. Isto é claro, a quem compreende a palavra : Quem o reconheceria? .. [da mesma forma, simples e humilde?] ..
1] Da sua Vinda, fala Ap 19.11-16, v.12 que 'tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo', pois vem da mesma Forma que dantes, Filho de Deus, que vem à Terra na Forma de um carpinteiro, e da Virgem Maria, que vem à Terra na Forma da Arca, casam-se, e geram seus 2 filhos [Anjos do Propiciatório : Ex 25.18].
2] A viver a Sua Vida, [fala] por Verbo de Deus [Conjugador da/s Forma/s], Vive a Sua Palavra [Conjugadora], no cumprimento da Obra do Seu Retorno, a Sua Dobra conf. a Justiça à Imagem em Adão e Eva, cumprindo o Sangue de Abel na Cruz, e dobrando-Se em Folhas [do Livro de sua Vida] à imagem do sacrifício de Caim que não foi aceito, porque primeiro era o Sangue para então as folhas, cumprindo assim a Dobra da Forma .. [espelho da Dobra das Folhas da Queda : 'então, cozeram folhas de figueira' Gn 3.7] ..
3] Para, após Seu Tempo, fala da dobra do Tempo do Seu Retorno, tanto na Parábola dos 2 mil [côvados : Js 3.4 ; vides : Is 7.23 ; porcos : Mc 5.13] quanto nos 40 anos [Dt 8.1-15] da escadaria da reflexão do caminho [da Figueira] em que se vê na dobra de Is 3.24, destruindo-se em cumprimento à Sua Palavra, na Dobra do Sangue e Folhas.
4] Escrevê-la, fala da Luz do Espírito Santo, no Batismo de Cristo em Seu Retorno, abrindo-lhe a Consciência ao confronto do cumprimento da Palavra, confirmando-lhe o Sangue da Cruz sobre a Cruz das Folhas da confissão de todos os Seus Caminhos, quais é Senhor, revelando-Se.
Esta é a Luz do Filho Pródigo, que descreve-Se conf. a Sua Capacidade, após reconhecer a Dobra da Sua Obra, pois, sendo Ele a Palavra/Verbo, Conjuga-Se e Cumpre-Se. .. Por isto foi dito aos discípulos, posteriores Apóstolos, 'até que eu volte' [Jo 21.22,23] .. à descrição de toda a Forma das escrituras [Lc 24.13-53] através dos Atos da [Sua] Própria Vida, à que prontificou-Se cumprir .. [Sua Dobra - Ap 11.3,10 : Lv/Nm , conf. Jz 6.25-27, espelho dos bois cevados : Mt 22.4, servidos à Ceia das Almas Justas que estendem a Pele/Veste/Forma do Livro do Cordeiro].
...
Aqueles [alguns] que cumprem Mc 16.15-18, pregam que : 'Ainda que o Senhor não venha, nós pregaremos o Seu Evang.', mas isto dizem, por falta de conhecimento do Verdadeiro Espírito [Santo], pois Ap 1.7 fala q 'vem c/ as nuvens, e todos O verão, até os q O transpassaram', porém, não fala que O reconhecerão, o que verdadeiramente não podem, pois vem a cumprir a Dobra da Sua Forma [Sangue da Cruz / Folhas da Cruz] à Imagem de Lv/Nm [os Bois Cevados : Mt 22.4], Obra totalmente inaudita, inconcebível à carne , ainda que com o Espírito da Palavra , pela Vontade do Espírito do chamado que os transpassa, que se completa no disto do Espírito [da Obra do Retorno] de Cristo.
...
Todos os fatos políticos que ocorrem no Brasil , são imagens no espelho da guerra entre os poderes do Espírito [Luz e trevas], devido a presença e manifestação de Cristo, em Seu Retorno.