Gen - Parte 1

* 1ª Parte do texto Genealogia Secreta de Jesus

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Esta é a história de Salém segundo ouvi dos lábios de Melquisedeque por ocasião da festa de Sukot, quinze dias * [nt 1] depois do livramento de Ló e suas filhas.

[nt 1 - A Parábola dos 15 dias (a devida oração no leito - Is 38.5) As 15 Orações; espelho dos 15 degraus da infância espiritual]. 

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Tudo começou com um sonho no coração de um homem chamado Adonias; Ele possuía muitas riquezas, mas a nada prezava mais que a justiça e a paz que nascem da sabedoria e do amor.

[nt – Adonias : O SENHOR [Deus de Israel Espiritual] : Imagem do Ancião de Dias, em Seu Indescritível Manto, descrito por Enoque 14.22 ; 46.1 ; 47.3 ; 48.2 ; 54.1 ; 58.1 ; 70.12,15,16,18 ; Daniel 7.9,13,22 ; Apocalipse 20.11-15].

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Cansado com as injustiças que predominavam por toda a terra de Canaã, Adonias resolveu edificar um reino que fosse regido por leis de amor e de justiça * [Pv 8]. O nome da capital desse reino seria Salém, a Cidade da Paz. Os súditos de Salém não empunhariam arcos e flechas [nt], mas seriam treinados na arte musical; Cada habitante de Salém teria sempre ao alcance de suas mãos um instrumento musical, para expressar por meio dele a paz e a alegria daquele novo reino. Juntos, formariam uma poderosa orquestra na luta contra a desarmonia que nasce do orgulho e do egoísmo.

[nt flechas : Ez 5 ; 21 ; 39 ... 'coração do rei'] [nt : cidade, conquanto 'consciência' [Ez 9/24] - assim sendo, a 'edificação' da revelação da consciência da obra do Reino da Luz aqui se inicia - por isto, diz : 'daquele novo reino', que de novo tem a Sua Eternidade que se Dobra em Suas Folhas]. 

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O primeiro passo de Adonias para a concretização de seu plano, foi elaborar as leis do novo reino, as quais ele as escreveu em um pergaminho [* nt 2]. Os súditos de Salém não poderiam mentir, furtar, odiar, nem matar seus semelhantes. O orgulho e o egoísmo eram apontados como causa de todo o mal, portanto, não poderiam existir naquele lugar de paz. As leis do pergaminho requeriam a prática da humildade, da sinceridade, da amizade, e, acima de tudo, do amor que é a maior de todas as virtudes.

[nt 2 : 
          1] um, é o pergaminho aos olhos de quem o pode ver, compreender [Mc 4.33], em que é fácil e simples cumprir as leis [Gn 4.7], por elas mesmas [Dt 30.11] ;

          2] outro é o pergaminho oculto nas próprias palavras da Lei, revelado pelo Espírito Santo a quem de direito [Mt 13.9-17] ! 

          ! Nesse ‘Direito’, reside a dobra da Obra do/no Filho Pródigo [a Parábola da Luz : Mt 13.9-17] , nas duas faces do retorno de Cristo [Ap 11] ... para a descrição do Livro da Sua Vida [Ap 13.8 ; 21.27] ... em que os ‘pequeninos’ [bem aventurados : Mt 5.1-12] assentam-se à Mesa : eis o 'oculto' do Hino da Pérola, na face do filho, em Seus Pais - a vinda do Reino]!

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Depois de registrar no pergaminho as leis que regeriam aquele reino, Adonias passou a arquitetar Salém * [Hb11.10 – nt 2]. Seria uma cidade a princípio pequena, com habitações para mil e duzentas pessoas * [En 39.4]. Como lugar de sua edificação, foi escolhida uma região alta de Canaã, ao ocidente do Monte das Oliveiras.

[nt - a 1ª Forma da Luz a respeito da região em que ocorre a vinda do Reino : mais claramente, o Retorno de Cristo, que aqui, vê-se nestes 5 degraus, ditos 5 pavilhões]

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Em pouco tempo, a realização de Adonias começou a atrair pessoas de todas as partes que, de perto e de longe * [Is 60], vinham para conhecerem os palácios e as mansões que estavam sendo edificados * [Jo 14.2]. Admirados ante a beleza daquela cidade tão alva, os visitantes perguntavam sobre quem seriam os seus moradores. Adonias mostrava-lhes o pergaminho, dizendo que Salém destinava-se aos limpos de coração - aqueles que estivessem dispostos a obedecerem suas leis. A edificação da cidade foi finalmente concluída e Salém revelou-se formosa como uma noiva adornada, à espera de seu esposo [Ap 21.2].

[nt – ‘de perto e de longe’ : Entendimento espiritual, leva diretamente à Conjugação da Palavra [O Verbo] na Geração do meio físico por auxílio - Terra por auxiliadora ... para que todas as naturezas espirituais recebessem o dom da vida ; nesta linha, a Luz é indescritível - neste ponto - a respeito da Verdade dos fatos Celestiais].

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Assentado em seu trono, Adonias examinava agora os numerosos pretendentes a súditos que chegavam de todas as partes. Aqueles que, prometendo fidelidade às leis, eram aprovados, recebiam três dotes do rei: o direito à uma mansão, vestes de linho fino e um instrumento musical no qual deveriam praticar. A cidade ficou finalmente repleta de moradores.

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Cheio de alegria, Adonias convocou a todos para a festa de inauguração de Salém, no decorrer da qual proclamou um decreto que determinaria o futuro daquele reino, dizendo: - A partir deste dia, que é o décimo do sétimo mês * [En 92.16], seis anos serão contados, nos quais todos os moradores serão provados *. Somente aqueles que permanecerem leais, progredindo na prática das leis do pergaminho, serão confirmados como herdeiros deste reino de paz. Aqueles que forem enlaçados por culpas e transgressões, serão banidos pelo juízo. [nt 3]

[nt – 6 anos, nos quais todos os moradores serão provados :

          1] 6 anos, refere-se ao Tempo do Espírito Santo para a 'distribuição' da Forma do Livro na Consciência de Cristo ; 

          2] quanto à ‘provação dos moradores’, são as Almas Justas que estendem – iluminam ... [a Sua Compreensão], ao ‘quê, escrever’ ;

          ! eis a 1ª Forma de Terra no Céu da Consciência de Cristo ... [a alva cidade, por Quem a Ilumina].

[nt 3 : O Espírito da Luz coloca todos, à frente da mesa da Obra ; mas, somente aquele que Lhe pertence, senta-se à mesa de Cristo, pois vivencia o oculto da Parábola do Filho Pródigo].

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As palavras do rei levou a todos a um profundo exame de coração, e alegraram-se com a certeza de que alcançariam vitória sobre todo o orgulho e egoísmo, que são as raízes de todos os males.

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Adonias tinha um único filho a quem dera o nome de Melquisedeque [Hb 7]. A beleza, ternura e sabedoria desse filho amado, haviam sido sua inspiração para a edificação e fundação de seu reino. Melquisedeque tinha doze anos de idade [nt 4] , quando Salém foi inaugurada. Era plano de Adonias coroá-lo rei [nt 5], sobre os súditos aprovados [nt 6], ao fim dos seis anos. Este plano, o manteria em segredo até o momento devido.

[nt 4 – Luz sobre Lc 2.42 ; Luz sobre a Salém, conf. descrevi na nt 'cidade'].

[nt 5 – ‘Eu, para isso, nasci.’ Jo 18.37 ... aonde reside a Obra do Reino na Imagem Justa por bem comum, em Cristo – Mt 25.34].

[nt 6 – Luz sobre Lc 2.46 ... Aqui, derrama-se sobre Jo 2.20 : os 46 anos do Templo pelos Sagrados Olhos Espirituais do Corpo que se manifesta no 'devido momento', ao final dos 6 anos].

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O príncipe, com suas virtudes e simpatia, tornou-se logo muito querido de todos em Salém. Ele tinha sempre nos lábios um sorriso e uma palavra de carinho. Apreciava estar junto aos súditos em seus lares, recitando-lhes as leis do pergaminho em forma de lindas canções que vivia a compor. Sua presença trazia ao ambiente uma atmosfera de felicidade e paz. Esse amado príncipe possuía, de fato, todas as virtudes necessárias para ser rei de uma Salém vitoriosa.

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Adonias edificara uma mansão especial junto ao palácio, com o propósito de ofertá-la ao súdito cuja vida expressasse mais perfeitamente as leis do pergaminho. Diariamente ele observava os moradores, procurando entre eles essa pessoa a quem desejava honrar. Passeava pelas alamedas de Salém, quando, por entre o trinar de pássaros, Adonias ouviu uma voz semelhante à de seu filho.

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Ao voltar-se para ver quem era, encontrou um belo jovem que cantarolava uma canção. Ao contemplar em sua face o brilho da sabedoria e da pureza, Adonias alegrou-se por haver encontrado aquele a quem poderia honrar. Aquele jovem, que era uma cópia fiel do príncipe, chamava-se Samael [nt]. Colocando-lhe um anel no dedo, o rei conduziu-o ao palácio, onde, recebido por Melquisedeque que ofereceu-lhe muitos presentes, entre os quais o direito de estar sempre ao seu lado [As. 10.13].

[nt – Jo 13.18 : ‘Não falo a respeito de todos vós, pois eu conheço aqueles que escolhi; é, antes, para que se cumpra a Escritura: Aquele que come do meu pão levantou contra mim seu calcanhar.’]

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Adonias preparou um grande banquete em honra a Samael, para o qual todos foram convidados. Ao contemplá-lo ao lado do rei, os súditos o aclamaram com alegria, acreditando ser o próprio príncipe. Exaltavam com júbilo as virtudes daquele formoso jovem, quando revelou-se Melquisedeque, posicionando-se com um sorriso à direita de seu pai * [Mc 14.62]. No banquete, Samael foi honrado por todos. Realmente ele era digno de residir na mansão do monte, pois havia nele um perfeito reflexo das virtudes que coroavam o amado príncipe.

[nt – Mc 14.62 : ‘Jesus respondeu: Eu sou, e vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo com as nuvens do céu.’ ... aonde as Almas Justas que estendem a compreensão – nt’s ‘de longe e de perto’ ... e ... ‘6 anos’ – revelam a Face : 
          1] Jesus ‘é’ em 63 : Mc 6.3 ...
          2] 14 ref. às árvores da pág. Bios
          3] 62, é a ‘véspera’ da sua vinda na carne à realização das parábolas que lhe foram confiadas/reveladas pelas Formas dos 24 Anciãos nas 24 divisões do Sermão do Monte : Mt 5 - 7 : eis a Parábola das 24 Semanas ... 
          4] da 'Véspera da Sua Vinda', fala a As, 3/22  ... Gen - parte 2 ; nt 6.3 e nt paz].

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Salém crescia em felicidade e paz. Com alegria, os súditos reuniam-se a cada dia ao amanhecer para ouvirem, cantarem e tocarem as sublimes composições de Melquisedeque, que inspiravam atos de bondade e paz. Entre as amizades nascidas e fortalecidas em virtude da música harmoniosa, sobressaia aquela que unia o príncipe a Samael *. Desde que passara a residir na mansão do monte, Samael [Ez 28.12-15] tornara-se seu companheiro constante. Passavam longas horas juntos, meditando sobre as leis do pergaminho.

[nt * - Mt 24.4,5 : ‘E ele lhes respondeu: Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos.’].

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Com admiração, o súdito honrado via o filho de Adonias transformar aquelas leis em lindas canções. As doces melodias nasciam dos seus lábios como o perfume de uma flor. Consciente da importância da música na preservação da harmonia e paz em Salém, o príncipe, além do canto, passou a dedicar-se à música instrumental *, sendo o seu instrumento preferido o alaúde *. Era por meio desse instrumento que conseguia expressar com maior perfeição a riqueza de seu íntimo.

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* Demais citações, [no Sentido] dos comentários.

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